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De Escola Prática de Agricultura a Ifes Campus Santa Teresa: 80 anos de história

Publicado: Sexta, 31 de Janeiro de 2020, 14h30 | Última atualização em Sexta, 31 de Janeiro de 2020, 14h56

Em 2020, o Campus comemora 80 anos de existência.

A Escola Prática de Agricultura foi criada durante a interventoria de João Punaro Bley, no contexto do Estado Novo (1937-1945) comandado pelo presidente Getúlio Vargas.

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Livro de registros - 1937

Em 1940, Enrico Ildebrando Aurélio Ruschi, chefe do Departamento Geral de Agricultura, Terras e Obras do Espírito Santo, encaminha uma exposição de motivos para apreciação do interventor federal. O projeto idealizado por Enrico Ruschi foi vitorioso. Após a escolha do local para a implantação da nova escola, foram adquiridas a antiga fazenda da família Pagani e sua usina hidrelétrica, situadas no distrito de São João de Petrópolis, município de Santa Teresa. A área inicial foi incorporada pequenas propriedades adquiridas por desapropriação, ao final a área somava 626 hectares, tornando-se o maior estabelecimento rural da região.

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Sede da Fazenda Pagani

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Construção dos Prédios da Instituição

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1º Almoço - 1942

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1ª Turma da Escola Prática de Agricultura – 1940 a 1942

Ainda durante essa primeira fase da história da instituição foi aprovada no Brasil a Lei Orgânica do Ensino Agrícola, Decreto Lei nº 9.613, de 20 de agosto de 1946, que juntamente com os artigos 2º e 4º do Decreto Federal nº 22.470, de 20 de janeiro de 1947, indicava que as escolas agrícolas deveriam funcionar em regime de internato, nelas seriam ofertadas as quatro séries do 1º ciclo (Ginásio Agrícola) e as três séries do 2º ciclo, garantindo a certificação aos concluintes como Técnicos em Agricultura. A Lei Orgânica do Ensino Agrícola consolida uma série de reformas que foram gestadas e implementadas parcialmente ainda durante o Estado Novo.

Em 1948, após um acordo entre Estado e União, a gestão da EPA passou para a Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário, órgão vinculado ao Ministério da Agricultura. Houve a primeira mudança no nome, passando a se chamar Escola Agrotécnica do Espírito Santo, seguindo orientação da nova legislação para o ensino agrícola no país. Intensificam-se as atividades de extensão com diversos eventos voltados para a comunidade rural capixaba – Semanada do Lavrador, do Cafeicultor Capixaba, Feminina Ruralista dentre muitos outros eventos. Nessa fase também foi criado o periódico O Cultivador.

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Campanha Nacional contra a Tuberculose - 1949

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1ª Edição do jornal O Cultivador - 1948

Em 1952, inicia-se o curso de Técnico em Agricultura que, passando por nomenclaturas diversas, permanece sendo ofertado até os dias atuais como curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio.

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Atividades letivas na década de 50

A partir de 1956, renovado o convênio, passou a se chamar Escola Agrotécnica de Santa Teresa. Logo após, entrou no ar a rádio A Voz da Lavoura. A escola diversificava suas atividades de ensino – como a oferta de curso para formação de tratoristas – tornando-se importante referência para a região.

Nova modificação na legislação levou a criação do Colégio Agrícola de Santa Teresa, em 1964. O colégio passou a certificar Técnicos Agrícolas após formação de três séries do Segundo Ciclo Ginasial.

Em 1979, o Colégio Agrícola passa a se chamar Escola Agrotécnica Federal de Santa Teresa, permanecendo subordinada a COAGRI até a sua extinção em 1985 quando passou a Secretaria de Ensino de 2º Grau. Nessa fase diversificaram-se os cursos oferecidos na instituição e se consolidou a sigla EAFST, com a qual muitos moradores da região e ex-alunos ainda se referem à escola.

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Entrada da Escola Agrotécnica Federal de Santa Teresa

Em 1993, a Escola Agrotécnica Federal de Santa Teresa tornou-se uma autarquia com garantias de autonomia didática e disciplinar e orçamento próprio.

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Foto do Prédio Pedagógico - década de 90

A partir da Lei 11.892, que criou os Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia no Brasil em 2008, veio a última mudança. No Espírito Santo, as escolas federais profissionais existentes se uniram para a criação do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Espírito Santo. A extinta EAFST torna-se o campus Santa Teresa. Desde então essa instituição octogenária oferece cursos de níveis técnicos integrados ao ensino médio, cursos superiores e cursos de pós-graduação Lato Sensu. Além do ensino, atua também na pesquisa aplicada, especialmente na área das ciências agrárias e busca a manutenção e o fortalecimento de sua missão extensionista iniciada na década de 1940.

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Foto do Prédio Tecnológico - 2020

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