Assistência Odontológica
Índice de Artigos
O Instituto Federal do Espírito Santo Campus Santa Teresa oferece serviços odontológicos gratuitos, visando a promoção da saúde bucal e o bem-estar da comunidade acadêmica.
Além de orientações gerais sobre cuidados com a saúde bucal, os atendimentos abrangem procedimentos da atenção básica, como profilaxia (limpeza dentária), remoção de tártaro, aplicação tópica de flúor, restaurações, tratamento de urgências odontológicas e encaminhamento para especialidades, quando necessário.
Paralelamente, o Campus Santa Teresa também realiza perícias odontológicas para servidores da instituição e de outros órgãos por meio do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor – SIASS.
Esses serviços são realizados mediante agendamento prévio, diretamente com o profissional responsável, de segunda a sexta-feira, no período matutino.
O setor odontológico está localizado no Ambulatório, na lateral do Prédio Administrativo, junto ao setor médico e de enfermagem.
O Ifes Campus Santa Teresa reforça a importância da prevenção e dos cuidados regulares para manutenção da saúde bucal, incentivando os discentes a utilizarem esse serviço.
Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo e-mail ambulatorio.sta@ifes.edu.br
Termo de Consentimento para Atendimento Odontológico
Ficha de Anamnese para Atendimento Odontológico
HERPES SIMPLES: SINTOMAS, TRANSMISSÃO E CUIDADOS
O que é o herpes simples?
O herpes simples é uma infecção causada por um vírus chamado Herpes Simplex Virus (HSV). Existem dois tipos principais:
• HSV-1 (tipo 1): geralmente associado ao herpes labial e infecções orais;
• HSV-2 (tipo 2): mais comum em infecções genitais.
Na área da odontologia, o foco é principalmente no HSV-1, que causa lesões na boca, lábios e, em alguns casos, em outras partes do rosto.
Como o herpes é transmitido?
O vírus é altamente contagioso e pode ser transmitido por:
• Contato direto com lesões ativas (beijos, toque em feridas);
• Compartilhamento de objetos pessoais contaminados (copos, talheres, batons);
• Gotículas de saliva durante a fala ou tosse de alguém com lesão ativa.
É importante saber que o herpes pode ser transmitido mesmo na ausência de lesões visíveis, devido à chamada eliminação viral assintomática.
Quais são os sintomas?
Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:
• Ardência ou coceira nos lábios ou ao redor da boca (pródromo);
• Aparecimento de pequenas bolhas agrupadas, que estouram e formam feridas dolorosas;
• Vermelhidão e inchaço ao redor das lesões;
• Em alguns casos, febre, dor de cabeça e ínguas (linfonodos inchados).
No primeiro contato com o vírus (infecção primária), os sintomas podem ser mais intensos e durar até duas semanas. Já nas recorrências, as lesões tendem a ser mais leves e durar de 7 a 10 dias.
Onde o herpes aparece?
Na odontologia, as manifestações mais comuns do HSV-1 são:
• Lábios e região perioral (herpes labial);
• Gengiva e palato duro (gengivoestomatite herpética primária);
• Mucosa jugal e língua, em casos menos comuns;
• Dedos e mãos, especialmente em profissionais da saúde bucal sem proteção (herpes dos dedos, ou "panarício herpético").
O herpes tem cura?
Não. O HSV-1 permanece no corpo por toda a vida, alojado nos gânglios nervosos (estruturas que fazem parte do sistema nervoso). Ele pode ficar inativo por meses ou anos e reativar-se em momentos específicos.
O que causa a reativação do herpes?
Vários fatores podem reativar o vírus:
• Estresse emocional ou físico;
• Exposição intensa ao sol;
• Febre ou outras infecções;
• Menstruação;
• Procedimentos odontológicos com trauma em tecidos;
• Baixa imunidade.
Como é feito o diagnóstico?
Na maioria dos casos, o diagnóstico é clínico, baseado nas características visuais da lesão. Em situações duvidosas ou de infecções recorrentes graves, o dentista ou médico pode solicitar:
• Exame citológico (técnica de Tzanck);
• Teste PCR para detecção do DNA viral;
• Sorologia, para identificar anticorpos contra o vírus.
Qual é o tratamento?
Não existe cura, mas há tratamento para aliviar os sintomas e acelerar a cicatrização:
• Antivirais tópicos ou sistêmicos (como aciclovir, valaciclovir e famciclovir), indicados especialmente nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas;
• Analgésicos e antitérmicos, para controle da dor e febre;
• Cuidados locais: manter a região limpa, evitar manipular as lesões e usar protetor labial.
O uso de antivirais não elimina o vírus, mas reduz a duração e a intensidade dos surtos.
Qual o papel do cirurgião-dentista?
O dentista é fundamental para:
• Identificar lesões orais de herpes, especialmente quando aparecem pela primeira vez;
• Orientar sobre os cuidados durante as crises;
• Adiar procedimentos invasivos, como raspagens ou restaurações, em casos com lesões ativas;
• Prescrever tratamento adequado e acompanhar casos recorrentes.
Como prevenir?
• Evite contato direto com lesões (beijos, compartilhar objetos);
• Use protetor labial com filtro solar, especialmente em dias de exposição prolongada ao sol;
• Mantenha uma alimentação equilibrada e boas noites de sono;
• Reduza o estresse com práticas saudáveis;
• Nunca estoure as bolhas, pois isso aumenta o risco de contaminação;
• Procure o dentista ou médico sempre que surgirem lesões incomuns ou recorrentes.
Curiosidades e mitos
• Herpes não é sinal de má higiene. É uma infecção viral comum, e a maioria das pessoas já entra em contato com o vírus na infância.
• Você pode ter o vírus e nunca desenvolver lesões.
• Não é necessário isolar-se socialmente, mas é importante evitar beijos e compartilhar objetos durante as crises.
Conclusão
Se você tiver dúvidas sobre lesões na boca, desconforto ou sinais de herpes, procure o serviço de saúde do campus. Cuide da sua saúde bucal — ela é parte fundamental da sua qualidade de vida!
A importância das visitas regulares ao dentista durante a adolescência e a juventude
Durante a adolescência e a juventude, nossa saúde bucal enfrenta muitos desafios devido a mudanças hormonais, alimentação e o estilo de vida muitas vezes corrido e, por vezes, negligente com os cuidados pessoais. Nesse período, é fundamental adotar bons hábitos de higiene e realizar visitas regulares ao dentista para prevenir doenças bucais e garantir um sorriso saudável por toda a vida.
A adolescência é um momento crucial para o desenvolvimento completo da saúde bucal. É durante essa fase que muitos problemas dentários começam a surgir, como cáries, gengivite e problemas ortodônticos, que se não tratados a tempo, podem se agravar com o passar dos anos. Além disso, o uso de aparelhos ortodônticos, frequentemente adotados nessa faixa etária, exige um acompanhamento regular para evitar complicações como a formação de placa bacteriana e o mau hálito.
Outro fator importante é o impacto de hábitos alimentares, como o consumo excessivo de alimentos açucarados e refrigerantes, que favorecem o surgimento de cáries. A visita ao dentista é uma excelente oportunidade para que o profissional de saúde bucal possa orientar sobre a melhor forma de evitar esses problemas, além de reforçar práticas corretas de escovação e uso do fio dental.
Além de prevenir cáries e doenças gengivais, o acompanhamento odontológico durante a juventude é essencial para detectar precocemente problemas como o bruxismo (ranger dos dentes) e a má oclusão (dentes desalinhados ou mal posicionados). Se não tratados, esses problemas podem resultar em desconfortos e complicações graves, como dores crônicas, dificuldades para mastigar e, em casos mais avançados, a perda dos dentes.
Visitas regulares ao dentista também têm um papel essencial na construção de hábitos saudáveis para a vida adulta. Quanto mais cedo a pessoa adotar a prática de visitar o dentista com frequência, mais fácil será manter a saúde bucal em dia na fase adulta, prevenindo o aparecimento de doenças graves, como a periodontite, e garantindo uma boa qualidade de vida.
Convite para consulta odontológica na nossa escola
Pensando na promoção da saúde bucal de nossos estudantes, o Instituto Federal oferece, aos seus alunos, acesso gratuito a serviços odontológicos, disponibilizando um profissional qualificado para atendê-los. Este é um excelente momento para aqueles que ainda não possuem o hábito de realizar consultas regulares ao dentista, ou mesmo para quem já precisa de um acompanhamento.
Convidamos todos os estudantes a se apresentarem para uma consulta odontológica, onde poderão realizar uma avaliação completa da saúde bucal e receber orientações personalizadas.
Não deixe de cuidar de sua saúde bucal e aproveite essa oportunidade para garantir um sorriso saudável e livre de problemas.
Agende sua consulta odontológica no ambulatório do campus!
O que é Pericoronarite?
A pericoronarite é uma inflamação dos tecidos moles que circundam a coroa de um dente, que pode ou não estar associada a uma infecção. Embora não seja uma condição exclusiva dos terceiros molares (sisos), a maioria dos casos ocorre nessa região, especialmente na faixa etária entre 15 e 21 anos, que é o período de erupção desses dentes.
As principais causas da pericoronarite são:
• Higiene bucal deficiente;
• Dente parcialmente erupcionado;
• Dente retido por mau posicionamento ou falta de espaço.
Os principais sinais e sintomas da pericoronarite incluem:
• Dor moderada a intensa na área afetada, especialmente ao mastigar;
• Inflamação da gengiva;
• Limitação na abertura da boca;
• Mau hálito persistente.
Diagnóstico e tratamento:
O diagnóstico da pericoronarite é realizado pelo cirurgião-dentista através de uma avaliação clínica, que inclui exame intraoral e análise dos sintomas. Em alguns casos, radiografias são necessárias para avaliar a posição dos dentes na arcada dentária, o que auxilia na definição do plano de tratamento mais adequado, seja ele conservador ou cirúrgico. É importante ressaltar que, se a extração dos terceiros molares for indicada, realizá-la precocemente pode proporcionar um prognóstico mais favorável em termos de segurança cirúrgica e recuperação.
Prevenção:
Para evitar complicações como dor intensa ou a necessidade de cirurgias mais invasivas, é fundamental o diagnóstico precoce, obtido através de uma consulta odontológica. Portanto, agende uma consulta no ambulatório odontológico do Ifes Campus Santa Teresa e previna-se contra os desconfortos e possíveis complicações que a pericoronarite pode causar.
Mononucleose (Doença do Beijo)
A mononucleose, frequentemente chamada de "doença do beijo", é uma infecção viral comumente causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), pertencente à família dos herpesvírus. Embora o EBV seja o agente mais frequente, outros vírus, como o citomegalovírus (CMV), também podem ser responsáveis por essa condição. A mononucleose afeta principalmente adolescentes e jovens adultos, mas pode ocorrer em qualquer faixa etária. Sua transmissão é fácil, especialmente pelo contato com a saliva de pessoas infectadas, o que torna o beijo uma das formas mais comuns de disseminação. Embora não haja um tratamento antiviral específico, a doença tende a melhorar por si mesma após algumas semanas.
Sintomas
Os sintomas da mononucleose podem variar, mas os mais típicos incluem:
• Febre alta, frequentemente acompanhada de calafrios.
• Dor intensa na garganta, com presença de placas brancas.
• Linfonodos inchados e sensíveis, principalmente no pescoço e atrás das orelhas.
• Cansaço extremo e sensação de mal-estar generalizado, podendo durar semanas ou até meses.
• Dor de cabeça e dores musculares.
• Em alguns casos, aumento temporário do fígado e baço, causando desconforto abdominal.
• Erupções cutâneas, embora raras, também podem ocorrer.
Os sintomas geralmente começam a aparecer entre 4 a 6 semanas após a exposição ao vírus, e a fase aguda da doença pode durar entre 2 a 4 semanas. Entretanto, o cansaço e o mal-estar podem persistir por mais tempo.
Transmissão
A mononucleose é altamente contagiosa e se espalha principalmente pela saliva de pessoas infectadas. Além do beijo, o vírus Epstein-Barr pode ser transmitido por meio do compartilhamento de utensílios pessoais, como copos e talheres, ou até mesmo por secreções nasais. Em casos mais raros, o vírus pode ser transmitido por transfusões de sangue ou, ainda, por via sexual. A principal forma de prevenção é evitar o contato direto com a saliva de pessoas infectadas e adotar hábitos de higiene, como lavar as mãos regularmente.
Diagnóstico
O diagnóstico da mononucleose é feito por meio da análise dos sintomas clínicos e do histórico médico do paciente. Testes laboratoriais, como o exame de sangue que verifica a presença de anticorpos contra o EBV, podem ser realizados para confirmar a infecção. O hemograma também pode mostrar um aumento no número de linfócitos atípicos, células sanguíneas que indicam infecção viral. Caso os sintomas persistam por mais de duas semanas, é essencial consultar um médico para garantir o diagnóstico correto e iniciar a abordagem adequada.
Tratamento
Não existe um tratamento antiviral específico para a mononucleose, já que a doença tende a se resolver por conta própria. O tratamento é focado no alívio dos sintomas e no apoio ao corpo durante a recuperação. Recomenda-se o descanso adequado, hidratação constante e o uso de medicamentos para controlar a febre e as dores no corpo. Gargarejos e sprays podem ser usados para aliviar a dor de garganta. Além disso, é importante evitar atividades físicas intensas, especialmente se houver aumento do baço, para prevenir possíveis complicações. O processo de recuperação pode levar de uma a duas semanas, mas o cansaço excessivo pode persistir por mais tempo.
Possíveis Complicações
Embora a maioria das pessoas se recupere completamente sem problemas graves, a mononucleose pode ocasionar algumas complicações, como:
• Ruptura do baço: O aumento do baço pode torná-lo vulnerável a lesões graves.
• Infecções secundárias: Como infecções bacterianas na garganta ou nos pulmões.
• Problemas hepáticos, incluindo hepatite em casos mais raros.
• Anemia ou trombocitopenia: Diminuição dos glóbulos vermelhos ou plaquetas no sangue, em casos graves.
Além disso, a infecção pode se tornar crônica em situações raras, o que exige acompanhamento médico contínuo.
Considerações
Se você estiver apresentando sintomas como febre, dor de garganta, aumento dos linfonodos ou cansaço excessivo, ou se simplesmente tiver mais dúvidas sobre a mononucleose, é fundamental procurar atendimento médico para um diagnóstico preciso e orientações adequadas. Para os alunos do Ifes Campus Santa Teresa, o serviço de odontologia está disponível para esclarecer dúvidas e oferecer o apoio necessário. Não hesite em buscar ajuda, pois o acompanhamento correto é essencial para uma recuperação rápida e sem complicações.
Halitose: Causas, Diagnóstico e Tratamento
A halitose, popularmente conhecida como mau hálito, é uma condição caracterizada por odores desagradáveis na boca. Embora seja comum e afete uma grande parcela da população, pode gerar desconforto social e afetar a autoestima dos indivíduos. A halitose não é uma doença em si, mas um sintoma que pode ter diversas causas e, em muitos casos, pode ser tratada com mudanças na higiene oral e na alimentação.
Causas da Halitose
A halitose pode ser causada por fatores bucais e extrabucais. Entre os principais fatores bucais, destacam-se:
• Má higiene oral: O acúmulo de restos de alimentos e placa bacteriana na língua, gengivas e dentes pode levar à proliferação de bactérias que produzem compostos sulfurados voláteis (CSV), responsáveis pelo mau odor.
• Doenças periodontais: Gengivite e periodontite podem resultar em inflamação e infecção gengival, contribuindo para o mau hálito.
• Saburra lingual: Camada esbranquiçada ou amarelada que se forma na língua devido ao acúmulo de bactérias e células descamadas.
• Cáries dentárias: Cavidades nos dentes podem servir de nicho para a proliferação bacteriana.
• Xerostomia (boca seca): A saliva tem função de limpeza e neutralização de ácidos na boca. A redução da produção salivar pode favorecer o acúmulo de bactérias e, consequentemente, o mau hálito.
Já os fatores extrabucais incluem:
• Distúrbios digestivos: Refluxo gastroesofágico pode levar ao retorno de ácidos e odores estomacais para a boca.
• Problemas respiratórios: Sinusites, amidalites e outras infecções do trato respiratório podem contribuir para a halitose.
• Doenças sistêmicas: Diabetes, insuficiência renal e hepática podem causar alterações metabólicas que afetam o hálito.
• Dieta inadequada: Alimentos como alho, cebola e condimentos fortes podem liberar compostos que são eliminados pelo hálito.
• Tabagismo e consumo de álcool: Fatores que contribuem para o ressecamento da boca e favorecem a proliferação bacteriana.
Diagnóstico
O diagnóstico da halitose pode ser realizado através de uma anamnese detalhada e exames clínicos. Alguns métodos incluem:
• Avaliação clínica pelo profissional de saúde bucal: O dentista pode identificar fatores locais que contribuem para o problema.
• Halímetro: Aparelho que mede a concentração de compostos sulfurados no hálito.
• Teste organoléptico: Avaliação direta do hálito por um profissional treinado.
• Exames complementares: Em alguns casos, exames laboratoriais podem ser solicitados para identificar causas sistêmicas.
Tratamento e Prevenção
O tratamento da halitose depende da sua causa. Algumas medidas gerais incluem:
• Higiene bucal adequada: Escovação dos dentes após as refeições, uso do fio dental e limpeza da língua são essenciais para reduzir a proliferação bacteriana.
• Uso de enxaguantes bucais: Alguns enxaguantes podem ajudar a reduzir a carga bacteriana na boca.
• Estimulação salivar: Mastigação de alimentos fibrosos, hidratação adequada e uso de gomas sem açúcar podem ajudar a manter a produção salivar.
• Tratamento de doenças periodontais e cáries: Consultas regulares ao dentista para remoção de tártaro e tratamento de lesões dentárias.
• Mudanças na alimentação: Evitar alimentos que contribuem para o mau hálito e manter uma dieta equilibrada.
• Controle de fatores sistêmicos: No caso de halitose de origem extrabucal, é fundamental tratar a condição subjacente.
Conclusão
A halitose é um problema comum que pode ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas. Identificar a causa e adotar medidas preventivas e terapêuticas são essenciais para garantir um hálito saudável. Nesse sentido, a visita regular ao dentista é fundamental para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado da condição.
Cientes da importância da saúde bucal, lembramos aos alunos da instituição que podem procurar o atendimento odontológico disponível para avaliação, orientação e, se necessário, tratamento especializado.
A Importância da Higiene Bucal Completa: Escovação e Uso do Fio Dental
Manter um sorriso bonito e saudável é fundamental não apenas para a autoestima, mas também para a saúde geral. A higiene bucal vai muito além da simples escovação; envolve uma rotina completa que inclui também o uso do fio dental, visitas regulares ao dentista e a aplicação de técnicas adequadas de escovação.
O Papel da Escovação Correta
A escovação adequada é essencial para a prevenção de cáries, gengivite e periodontite. Ao longo do dia, a placa bacteriana se acumula nos dentes e gengivas, podendo levar a diversos problemas bucais se não for removida corretamente. Além disso, a escovação também contribui para a manutenção do hálito fresco.
Para garantir uma escovação eficaz, é importante seguir algumas recomendações:
- Frequência: Escove os dentes pelo menos quatro vezes ao dia, especialmente após as refeições principais.
- Tempo: A escovação deve durar cerca de dois a três minutos.
- Técnica: Posicione a escova em um ângulo de 45º em relação à gengiva e faça movimentos suaves e circulares.
- Tipo de escova: Prefira escovas de cerdas macias para evitar danos ao esmalte dentário e à gengiva.
- Creme dental com flúor: O flúor fortalece os dentes e previne cáries.
- Não esquecer a língua: A língua também acumula bactérias e deve ser escovada regularmente.
A Técnica de Bass para Escovação Eficiente
Uma das técnicas mais recomendadas pelos dentistas é a técnica de Bass, considerada eficaz para a remoção da placa bacteriana junto à linha da gengiva. Nessa técnica, a escova deve ser posicionada em um ângulo de 45º em relação aos dentes, com as cerdas voltadas para a linha gengival. Em vez de movimentos amplos, a escova deve ser movimentada suavemente para frente e para trás, com pequenas vibrações, sem pressionar excessivamente.
A técnica de Bass é particularmente eficaz porque foca na remoção de bactérias que se acumulam na região crítica entre o dente e a gengiva, ajudando na prevenção de doenças periodontais. Além disso, é uma técnica acessível e pode ser facilmente incorporada à rotina diária com um pouco de prática.
A Importância do Uso do Fio Dental
A escova de dentes, por mais eficiente que seja, não consegue remover todos os resíduos e bactérias entre os dentes. O fio dental complementa a escovação ao alcançar essas regiões, prevenindo o acúmulo de placa e evitando doenças como cáries e gengivite.
Os principais benefícios do uso regular do fio dental incluem:
- Prevenção de cáries: Elimina restos de alimentos e placa entre os dentes.
- Saúde gengival: Reduz o risco de gengivite e periodontite.
- Melhora do hálito: Remove partículas que podem causar mau hálito.
Para garantir um uso eficaz, é importante seguir algumas recomendações:
- Frequência: Utilize o fio dental pelo menos uma vez ao dia, preferencialmente antes de dormir.
- Quantidade: Corte cerca de 40 cm de fio dental e enrole nas pontas dos dedos médios.
- Técnica: Deslize suavemente o fio entre os dentes, fazendo um movimento de "C" para envolver cada dente sem machucar a gengiva.
Hábitos Complementares para uma Higiene Bucal Eficiente
Para uma higiene bucal completa, é importante combinar a escovação e o uso do fio dental com outros hábitos saudáveis:
- Alimentação equilibrada: Reduzir o consumo de açúcar ajuda a prevenir cáries.
- Visitas regulares ao dentista: Exames preventivos a cada seis meses garantem a detecção precoce de problemas bucais.
- Evitar o tabaco: Fumar prejudica a saúde bucal, aumentando o risco de doenças gengivais e cancro oral.
- Hidratação adequada: Beber água ajuda na produção de saliva, que naturalmente limpa a boca.
Conclusão
A combinação de uma escovação adequada — especialmente utilizando técnicas eficazes como a de Bass — e o uso regular do fio dental é essencial para manter a saúde bucal em dia. Além de proporcionar um sorriso bonito, esses hábitos previnem doenças dentárias e contribuem para o bem-estar geral. Investir na higiene oral é um cuidado que traz benefícios duradouros, melhora a qualidade de vida e reflete uma atitude consciente com a própria saúde.
Para aqueles que desejarem aprofundar seus conhecimentos ou tirar dúvidas sobre técnicas de escovação, uso correto do fio dental ou cuidados bucais em geral, o consultório odontológico do Ifes Campus Santa Teresa está à disposição para contribuir ainda mais para a promoção da saúde bucal da comunidade.
Agende sua consulta!
Afta: O que é, causas, sintomas e como tratar
O que é uma afta?
A afta, também conhecida como úlcera aftosa, é uma ferida superficial, geralmente arredondada, com bordas vermelhas e centro esbranquiçado ou amarelado. Costuma aparecer na parte interna das bochechas, lábios, língua, gengivas ou palato (céu da boca). Embora possa surgir isoladamente, algumas pessoas desenvolvem aftas recorrentes, o que caracteriza uma condição chamada estomatite aftosa recorrente.
Classificação das aftas
As aftas podem ser classificadas em:
• Menores: são as mais comuns, medem menos de 1 cm e curam-se espontaneamente em até 14 dias, sem deixar cicatriz;
• Maiores: maiores que 1 cm, mais profundas e podem demorar semanas a cicatrizar, podendo deixar cicatriz;
• Herpetiformes: múltiplas pequenas aftas (geralmente 1-3 mm) que podem se agrupar, simulando lesões herpéticas.
Causas mais comuns
A origem exata das aftas ainda não é totalmente compreendida, mas existem vários fatores associados ao seu aparecimento:
• Traumas locais: morder acidentalmente o interior da boca, uso de aparelhos ortodônticos ou escovação agressiva;
• Estresse e ansiedade: muito comuns em períodos de provas e trabalhos;
• Alterações hormonais: especialmente em mulheres;
• Deficiências nutricionais: falta de ferro, vitamina B12 e ácido fólico;
• Doenças autoimunes ou inflamatórias, como a Doença de Crohn;
• Alergias alimentares ou sensibilidade a certos alimentos (chocolate, café, comidas ácidas);
• Predisposição genética.
Fatores agravantes
• Tabagismo;
• Higiene oral deficiente;
• Uso de pastas de dentes com lauril sulfato de sódio (LSN), que pode irritar a mucosa oral.
Sintomas
• Sensação de ardor ou formigueiro antes da afta surgir;
• Dor localizada, agravada por contato com alimentos ou bebidas;
• Ferida arredondada, branca ou amarelada com borda avermelhada;
• Dificuldade em mastigar ou falar. Em casos mais graves ou quando múltiplas aftas aparecem ao mesmo tempo, pode haver febre e mal-estar geral.
Diagnóstico diferencial
É importante distinguir aftas de outras lesões orais, como:
• Herpes labial (causada por vírus, geralmente fora da boca).
• Candidíase oral (fungo).
• Lesões cancerígenas, que não cicatrizam e exigem investigação imediata. (Atenção!)
Tratamento
A maioria das aftas cura-se espontaneamente em 7 a 14 dias. No entanto, alguns cuidados podem acelerar o processo e aliviar o desconforto:
• Evitar alimentos ácidos, salgados ou muito temperados;
• Manter uma boa higiene oral, com escovas macias e sem agredir as lesões;
• Usar bochechos com solução antisséptica ou água morna com sal;
• Aplicar pomadas tópicas com anestésico local ou corticóides prescritos por um profissional capacitado: odontólogo;
• Suplementação vitamínica, caso haja deficiências, prescrito por um profissional da área;
• Uso de remédios naturais como própolis, aloe vera ou bochechos com camomila, sob orientação.
Impacto na qualidade de vida
Aftas recorrentes podem afetar a alimentação, sono e interação social, principalmente em crianças e adolescentes.
Prevenção
• Utilização de escovas com cerdas macias;
• Evitar pastas com LSN (detergente e agente espumante comum em cremes dentais);
• Manutenção de uma dieta equilibrada rica em vitaminas;
• Redução do estresse;
• Consultas regulares ao dentista.
Quando procurar ajuda profissional?
Se as aftas forem muito frequentes, extremamente dolorosas, durarem mais de 3 semanas ou vierem acompanhadas de febre, é importante procurar um dentista ou um médico para investigação mais aprofundada. Quando necessário, a comunidade escolar pode contar com os profissionais de saúde do Ifes Campus Santa Teresa para orientação e atendimento.
Conclusão
As aftas são incômodas, mas geralmente inofensivas. Com cuidados simples e atenção aos fatores desencadeantes, é possível aliviar os sintomas e prevenir novas ocorrências. Para os estudantes, cuidar da alimentação, controlar o stress e manter uma rotina de higiene oral adequada são passos essenciais para evitar este problema.
Gengivite e Periodontite: o que são e como evitar?
A saúde da boca vai muito além de ter dentes brancos e alinhados. Cuidar das gengivas é fundamental para manter um sorriso bonito e, mais importante, saudável. Dois problemas muito comuns, especialmente entre os jovens e adultos, são a gengivite e a periodontite.
O que é a Gengivite?
A gengivite é uma inflamação das gengivas provocada principalmente pelo acúmulo de placa bacteriana — uma película pegajosa repleta de microrganismos que se forma continuamente sobre os dentes quando a higiene bucal é inadequada. Sem a devida remoção, essa placa pode se endurecer, formando o tártaro, que agride e irrita os tecidos gengivais.
Sintomas da Gengivite:
- Gengivas vermelhas e inchadas;
- Sangramento ao escovar os dentes ou usar fio dentário;
- Mau hálito persistente;
- Gengivas sensíveis ao toque.
- Boa notícia: a gengivite é reversível com cuidados adequados de higiene oral e visitas regulares ao dentista.
O que é a Periodontite?
A periodontite é uma evolução mais grave da gengivite. Se a inflamação não for tratada a tempo, as bactérias podem atingir os tecidos mais profundos que sustentam os dentes, como o osso e o ligamento periodontal (tecido muito fino, parecido com fibras elásticas, que fica entre o dente e o osso da boca).
Sintomas da Periodontite:
Todos os sintomas da gengivite;
- Retração gengival (as gengivas “descem” e os dentes parecem mais longos);
- Formação de bolsas periodontais entre o dente e a gengiva (quando a gengiva se afasta da base do dente, deixando parte da raiz exposta);
- Dentes “amolecidos” ou a abanar;
- Perda dentária em casos avançados.
A periodontite é irreversível, mas pode ser controlada com tratamento especializado para evitar a progressão.
Causas e Fatores de Risco:
- Má higiene oral (escovagem e uso irregular do fio dentário);
- Tabagismo;
- Stress (que reduz a imunidade);
- Má alimentação;
- Genética (histórico familiar);
- Doenças como diabetes;
- Alterações hormonais (ex. gravidez, adolescência).
Como Prevenir?
- Escovar os dentes com creme dental com flúor após as refeições;
- Utilizar o fio dental diariamente para remover resíduos de alimentos e placa entre os dentes;
- Ir ao dentista a cada seis meses, mesmo na ausência de dor ou sintomas;
- Evitar fumar — o tabaco agrava a inflamação e dificulta a cicatrização;
- Manter uma alimentação equilibrada rica em vitaminas C e D.
Tratamento
- Para Gengivite:
- Melhorar a higiene oral em casa;
-Limpeza profissional no dentista.
Para Periodontite:
- Raspagem e alisamento radicular: procedimento profissional de limpeza profunda para remover tártaro e bactérias das bolsas gengivais;
- Uso de antibióticos: prescritos pelo cirurgião-dentista, quando necessário, para controlar a infecção;
- Cirurgias periodontais: indicadas e realizadas por periodontistas em casos mais avançados da doença;
- Acompanhamento contínuo: monitoramento regular feito pelo profissional especializado para evitar a progressão da doença e manter a saúde periodontal.
Conclusão
A gengivite e a periodontite são problemas sérios, mas totalmente evitáveis com bons hábitos de higiene bucal desde cedo. Quanto antes você começar a cuidar da sua saúde bucal, maiores serão as chances de manter seus dentes naturais ao longo da vida.
No Ifes Campus Santa Teresa, os estudantes contam com o atendimento odontológico, que está à disposição para orientações, avaliações e acompanhamento clínico. Aproveite essa oportunidade e não deixe para depois — agendar consultas regulares é fundamental para prevenir problemas e garantir gengivas saudáveis, que são essenciais para a sua saúde geral!
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