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Assistência Odontológica

Publicado: Terça, 21 de Março de 2023, 07h16 | Última atualização em Quinta, 31 de Julho de 2025, 13h40

Índice de Artigos

Consultório Odontológico Ifes ST

O Instituto Federal do Espírito Santo Campus Santa Teresa oferece serviços odontológicos gratuitos, visando a promoção da saúde bucal e o bem-estar da comunidade acadêmica.

Além de orientações gerais sobre cuidados com a saúde bucal, os atendimentos abrangem procedimentos da atenção básica, como profilaxia (limpeza dentária), remoção de tártaro, aplicação tópica de flúor, restaurações, tratamento de urgências odontológicas e encaminhamento para especialidades, quando necessário.

Paralelamente, o Campus Santa Teresa também realiza perícias odontológicas para servidores da instituição e de outros órgãos por meio do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor – SIASS.

Esses serviços são realizados mediante agendamento prévio, diretamente com o profissional responsável, de segunda a sexta-feira, no período matutino.

O setor odontológico está localizado no Ambulatório, na lateral do Prédio Administrativo, junto ao setor médico e de enfermagem.

O Ifes Campus Santa Teresa reforça a importância da prevenção e dos cuidados regulares para manutenção da saúde bucal, incentivando os discentes a utilizarem esse serviço.

Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo e-mail ambulatorio.sta@ifes.edu.br

 


 

Termo de Consentimento para Atendimento Odontológico

Ficha de Anamnese para Atendimento Odontológico

 


 Hábitos que prejudicam a saúde bucal

A negligência com a saúde oral durante a juventude manifesta-se frequentemente através de comportamentos e práticas que, embora pareçam inofensivos ou até normais nesta fase da vida, podem comprometer seriamente a integridade dentária e gengival. Entre os hábitos mais prejudiciais se destacam o bruxismo, a erosão dentária provocada por alimentação inadequada, o consumo de tabaco e álcool, o uso de piercings orais e os chamados hábitos parafuncionais, como roer as unhas ou morder objetos. Estes comportamentos, quando não corrigidos a tempo, podem ter consequências irreversíveis, afetando tanto a funcionalidade como a estética da cavidade oral.

 

Bruxismo: o impacto do stress e da ansiedade

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Um dos exemplos mais relevantes é o bruxismo, caracterizado pelo ato de ranger ou apertar os dentes, geralmente durante o sono, mas também em momentos de vigília. Estudos indicam que o bruxismo afeta até um terço dos jovens adultos, sendo frequentemente associado a stress, ansiedade e distúrbios do sono. O hábito leva ao desgaste dental, dor muscular na face, cefaleias, sensibilidade nos dentes e até problemas articulares na mandíbula.

Bebidas ácidas, açúcar e erosão dentária

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Outro comportamento prejudicial é o consumo regular de bebidas ácidas e açucaradas, como refrigerantes, sumos industrializados e bebidas energéticas. Esses produtos favorecem a erosão do esmalte dentário e a formação de cáries, sobretudo quando associados a uma higiene oral deficiente ou à escovagem imediata após o consumo, o que potencializa o desgaste do esmalte. A escovação em si, quando feita de forma agressiva ou com escovas de cerdas duras, também contribui para a recessão gengival e abrasão dos dentes, comprometendo a proteção natural da dentição.

Tabaco e álcool: dupla ameaça à boca

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O tabagismo, ainda presente entre adolescentes e jovens adultos, é outro fator determinante na deterioração da saúde oral. O consumo de cigarros compromete a irrigação sanguínea das gengivas, aumenta a acumulação de placa bacteriana e favorece doenças periodontais, como gengivite e periodontite. O uso de álcool, por sua vez, altera o pH bucal, reduz o fluxo salivar e compromete a microbiota oral, criando um ambiente propício para infecções e desenvolvimento de cáries. O impacto destes dois hábitos é ainda mais grave quando associados, uma vez que os seus efeitos são cumulativos e interdependentes.

Piercings bucais: estética com riscos

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Muitos jovens também recorrem a modificações estéticas como piercings na língua, lábios ou bochechas. Embora populares, esses acessórios aumentam significativamente o risco de fraturas dentárias, retrações gengivais e infeções locais. O contato constante do metal com as estruturas bucais pode levar a microtraumatismos que, com o tempo, comprometem a integridade dos dentes e tecidos moles.

Hábitos parafuncionais: perigos silenciosos

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Além disso, comportamentos parafuncionais como morder objetos (canetas, tampas, unhas) são frequentemente subestimados. Esses hábitos, muitas vezes inconscientes, contribuem para o desgaste irregular dos dentes e contribuem para distúrbios como o bruxismo, sobretudo quando associados ao stress escolar ou profissional típico desta faixa etária.

Conclusão

A combinação de todos esses fatores evidencia a importância de uma abordagem preventiva. Adotar uma rotina de higiene oral adequada, evitar o consumo frequente de substâncias agressivas à saúde bucal e estar atento aos sinais de desgaste, dor ou inflamação são medidas essenciais. O acompanhamento regular com o dentista é fundamental para orientação, diagnóstico precoce e prevenção de complicações que, se não tratadas a tempo, podem comprometer seriamente a qualidade de vida e a estética oral do jovem adulto.


 Tratamento ortodôntico: o que é, quando iniciar e como buscar orientação no Ifes Campus Santa Teresa

O tratamento ortodôntico é uma especialidade da odontologia que tem como objetivo a correção do posicionamento dos dentes e dos ossos maxilares, promovendo não apenas benefícios estéticos, mas também funcionais, como a melhora na mastigação, na fala, na respiração e na saúde bucal como um todo. Problemas ortodônticos como má oclusão (classes I, II e III), apinhamento dentário, mordida cruzada, mordida aberta, mordida profunda e outros desalinhamentos podem comprometer a qualidade de vida, além de favorecer o acúmulo de placa bacteriana, aumentando o risco de cáries e doenças gengivais.

 

Entendendo alguns tipos de má oclusões:

Antes de mais nada, é importante entender que 'má oclusão' é o termo utilizado para definir o encaixe inadequado entre os dentes superiores e inferiores. Existem diferentes tipos, sendo os principais descritos a seguir.

Má oclusão:

  • Classe I: os ossos maxilares estão bem posicionados, mas há desalinhamento ou apinhamento dos dentes;

  • Classe II: a arcada superior está mais avançada em relação à inferior, causando a aparência de "dentes para frente";

  • Classe III: a arcada inferior está mais projetada que a superior, o que pode dar ao perfil uma aparência mais "prognata" (queixo mais proeminente).

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Apinhamento dentário:

É o termo usado para descrever a falta de espaço na arcada dentária, o que faz com que os dentes irrompam ou se posicionem de forma desalinhada, sobrepostos ou tortos. Essa condição pode dificultar a higienização adequada, aumentar o risco de cáries e gengivite, além de comprometer a estética do sorriso e a função mastigatória. O apinhamento pode ocorrer tanto na arcada superior quanto na inferior, e sua gravidade varia de leve a severa, sendo um dos principais motivos para o uso de aparelho ortodôntico.

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Mordida cruzada

É uma alteração no encaixe dos dentes em que, ao fechar a boca, um ou mais dentes da arcada inferior se posicionam à frente dos dentes da arcada superior — o oposto do que seria considerado normal. Ela pode ocorrer na parte anterior (frontal) ou posterior (lateral) da boca, e pode afetar um lado ou ambos. A mordida cruzada pode causar desgastes dentários, dificuldades na mastigação, sobrecarga muscular e, com o tempo, até assimetrias faciais. O tratamento precoce é importante para evitar complicações no desenvolvimento ósseo e funcional.

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Mordida aberta

É uma condição em que, ao fechar a boca, os dentes superiores e inferiores não se tocam em determinada região — geralmente na parte da frente (região anterior). Isso cria um espaço visível entre eles, mesmo com a boca fechada. Pode ser causada por fatores como uso prolongado de chupeta, sucção digital, respiração bucal ou alterações no crescimento ósseo. A mordida aberta pode comprometer a mastigação, a fala e a estética, e em muitos casos requer tratamento ortodôntico ou até intervenção fonoaudiológica associada.

 

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Mordida profunda (ou sobremordida aumentada)

É uma condição em que os dentes anteriores superiores cobrem excessivamente os dentes anteriores inferiores ao fechar a boca. Em casos mais severos, os dentes de cima podem até tocar a gengiva inferior, causando desconforto ou lesões. Essa má oclusão pode estar relacionada a alterações no crescimento ósseo ou na posição dentária e pode levar a problemas como desgaste dos dentes, dores na articulação temporomandibular (ATM) e dificuldade na mastigação. O tratamento ortodôntico é indicado para corrigir o excesso de sobreposição e restabelecer o equilíbrio funcional e estético do sorriso.

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A importância da avaliação precoce e da ortodontia interceptativa

O diagnóstico precoce de alterações no crescimento e desenvolvimento das estruturas orofaciais pode evitar complicações futuras mais severas. A ortodontia interceptativa, indicada principalmente durante a dentição mista (fase em que coexistem dentes decíduos e permanentes), tem como objetivo agir preventivamente, corrigindo ou minimizando problemas em formação. Essa abordagem pode reduzir ou até eliminar a necessidade de intervenções mais complexas no futuro, como extrações dentárias ou cirurgias ortognáticas. 

Embora a maioria dos tratamentos ortodônticos com aparelhos fixos ou removíveis seja realizada na adolescência ou início da vida adulta — faixa etária que coincide com a maioria dos estudantes do nosso campus (15 a 25 anos), é fundamental que os sinais de má oclusão sejam identificados o quanto antes, permitindo um encaminhamento adequado.

Diagnóstico no campus e possibilidade de encaminhamento

É importante esclarecer que o ambulatório odontológico do Ifes Campus Santa Teresa não oferece tratamento ortodôntico. No entanto, realizamos avaliações clínicas que possibilitam identificar a necessidade desse tipo de tratamento. Caso haja indicação, o estudante poderá ser orientado sobre os próximos passos, inclusive com encaminhamentos para serviços especializados na rede pública de saúde ou em clínicas particulares, conforme cada situação.

Espaço aberto para esclarecimentos e avaliação

Sabemos que dúvidas sobre o uso de aparelhos ortodônticos são muito comuns. Questões como “Será que preciso usar aparelho?”, “Qual é o melhor momento para começar?”, ou mesmo curiosidades sobre o tempo de tratamento, cuidados e tipos de aparelhos disponíveis são frequentes — e o espaço da odontologia no ambulatório da nossa escola está aberto para conversar sobre tudo isso.

Se você deseja saber mais sobre o tratamento ortodôntico ou fazer uma avaliação da sua saúde bucal com foco nessa área, basta agendar uma consulta diretamente no setor. O atendimento é gratuito para os estudantes e oferece orientações individualizadas.

Cuidar do sorriso é também cuidar da saúde como um todo. Agende sua consulta e tire suas dúvidas!


 

CANDIDÍASE ORAL: UMA INFECÇÃO COMUM, MAS QUE EXIGE ATENÇÃO

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A candidíase oral, popularmente conhecida como sapinho, é uma infeção fúngica da mucosa da boca causada principalmente pelo fungo Candida albicans, embora outras espécies também possam estar envolvidas. Este fungo é um organismo comensal, ou seja, vive naturalmente na cavidade oral de muitos indivíduos saudáveis sem causar qualquer sintoma. No entanto, sob certas condições, pode tornar-se patogênico, provocando uma infeção visível.

Fatores predisponentes

Os fatores que favorecem o aparecimento da candidíase oral são variados. Entre os principais estão a imunossupressão (como ocorre em pessoas com VIH/SIDA - “AIDS”, em tratamento com quimioterapia ou transplantadas), a utilização prolongada de antibióticos ou corticosteroides, a xerostomia (boca seca), o uso de próteses dentárias mal ajustadas ou pouco higienizadas, a diabetes mellitus mal controlada, o tabagismo, a idade extrema (bebês e idosos) e o uso de inaladores para asma. Estes fatores alteram o equilíbrio da microbiota oral, permitindo o crescimento excessivo da Candida.

Apresentação clínica

Clinicamente, a candidíase oral pode apresentar-se sob várias formas. A mais frequente se caracteriza por placas esbranquiçadas de aspeto cremoso que se destacam facilmente da mucosa, deixando uma superfície avermelhada e, por vezes, dolorosa. Outras variantes incluem a forma caracterizada por mucosa avermelhada e inflamada, frequentemente na língua ou no palato (céu da boca), e ainda a forma que envolve lesões brancas aderentes de difícil remoção. Em pessoas com próteses, é comum o aparecimento de uma inflamação localizada sob a dentadura, denominada estomatite protética.

Sintomas

Os sintomas podem ser leves ou inexistentes, mas em casos mais avançados incluem ardor, sensação de boca seca, dificuldade em engolir e alterações do paladar.

Diagnóstico

O diagnóstico é geralmente clínico, baseado na observação das lesões características e na história médica do paciente. Em casos duvidosos ou persistentes, pode ser necessário realizar exames complementares.

Tratamento

O tratamento da candidíase oral depende da gravidade da infeção e da condição clínica do paciente. Em casos leves, o uso de antifúngicos tópicos geralmente é suficiente. Quando a infeção é extensa ou o paciente apresenta fatores de risco sistêmicos, pode ser necessário recorrer a antifúngicos orais. A eliminação ou controle dos fatores predisponentes é essencial para evitar recidivas. Em portadores de próteses, é fundamental garantir a higienização adequada e a desinfeção regular das mesmas, além de incentivar o seu uso apenas durante o dia.

Prevenção

Prevenção e cuidados gerais passam pelo controle rigoroso de doenças subjacentes como a diabetes, manutenção de boa higiene oral, cessação tabágica e uso correto de medicamentos inalados. Algumas evidências sugerem que o uso de probióticos pode ter um papel complementar na redução do número de colônias de Candida, embora estes ainda não substituam o tratamento antifúngico convencional. Além disso, alguns remédios naturais (como o bicarbonato de sódio e iogurtes com culturas vivas) podem ajudar a aliviar sintomas ligeiros ou a prevenir novas infeções, mas nunca devem substituir a terapêutica médica.

Mitos

Muitos mitos ainda persistem em torno da candidíase oral. Um dos mais comuns é acreditar que se trata de uma infeção contagiosa, o que não é verdade no contexto da transmissão casual, uma vez que a Candida já está presente na boca da maioria das pessoas. Outro mito frequente é a ideia de que apenas pessoas com má higiene desenvolvem a infecção (quando, na realidade, muitos casos ocorrem por causas alheias à higiene, como alterações imunológicas ou uso de determinados medicamentos). Também se acredita erradamente que basta cortar o açúcar da alimentação para curar a candidíase oral. Embora reduzir o consumo de açúcar possa ajudar a controlar a proliferação do fungo, isso não é, por si só, um tratamento eficaz. Ainda há quem pense que próteses causam obrigatoriamente candidíase, quando na verdade o uso adequado e a manutenção correta reduzem bastante o risco.

Prognóstico

O prognóstico da candidíase oral é geralmente bom, especialmente quando tratada de forma adequada e precoce. No entanto, se negligenciada, pode evoluir para formas mais severas, como candidíase esofágica ou invasiva, sobretudo em pacientes imunocomprometidos. Assim, é essencial estar atento aos sinais, procurar apoio odontológico quando necessário e adotar hábitos que favoreçam o equilíbrio da flora oral. Nesse sentido, o consultório odontológico do Ifes Campus Santa Teresa está disponível para acolher e orientar todos os estudantes que apresentem sintomas semelhantes aos descritos ou que queiram saber mais sobre o tema.

 


 

TRATAMENTO ENDODÔNTICO: O QUE É, INDICAÇÕES E CUIDADO

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O tratamento endodôntico, popularmente conhecido como tratamento de canal, é um procedimento odontológico realizado para “salvar” dentes cuja polpa está inflamada ou infectada. Atua diretamente no sistema de canais radiculares, canais finos que percorrem a raiz do dente, onde se encontra a polpa. O procedimento remove esse tecido comprometido, desinfeta os canais e os preenche com um material seguro e biocompatível, selando completamente a parte interna do dente. Assim, mesmo sem a polpa, o dente pode permanecer na boca, mantendo suas funções estética e mastigatória por muitos anos.

Indicações do tratamento endodôntico

O tratamento endodôntico é indicado sempre que há comprometimento da polpa dentária, seja por inflamação irreversível ou necrose pulpar, impossibilitando a recuperação natural do tecido. As principais situações incluem:

- Cáries profundas que atingem a polpa e causam dor intensa ou infecção;

- Traumatismos dentários, como fraturas ou luxações, que expõem ou danificam a polpa;

- Inflamações pulpares severas (pulpite irreversível), com dor prolongada, espontânea ou à mastigação;

- Necrose pulpar com formação de abscesso ou fístula (eliminação de pus);

- Retratamento de canal anteriormente malsucedido;

- Preparo para próteses (em casos específicos), quando é necessário eliminar sensibilidade;

- Lesões periapicais (no osso ao redor da raiz) detectadas por meio de radiografias;

- Exposição pulpar acidental durante um procedimento restaurador.

O objetivo do tratamento é preservar o dente na arcada dentária, funcional e livre de dor, evitando extrações desnecessárias.

Estrutura do dente e relação com o tratamento endodôntico

Para compreender melhor a necessidade do tratamento endodôntico em determinados casos, é essencial conhecer a estrutura interna do dente. Cada dente é composto por três camadas principais:

  • Esmalte: camada externa, dura e translúcida, que protege contra agressões mecânicas e químicas;
  • Dentina: camada localizada abaixo do esmalte, menos rígida, porém altamente sensível, com canais microscópicos que se comunicam com a parte mais interna do dente;
  • Polpa dentária: situada no centro do dente, é composta por tecido vivo, contendo nervos e vasos sanguíneos. É justamente essa parte que é tratada no procedimento endodôntico.

Cuidados pós-tratamento endodôntico e prognóstico

Após o tratamento endodôntico, os cuidados posteriores são fundamentais para garantir seu sucesso e a durabilidade do dente tratado. Embora a polpa seja removida, a estrutura externa do dente permanece e requer atenção para evitar fraturas, infiltrações ou reinfecção.

Nos primeiros dias, é comum ocorrer leve desconforto ou sensibilidade ao mastigar, devido à cicatrização dos tecidos ao redor da raiz. Analgésicos simples geralmente controlam bem esses sintomas. Também é recomendado evitar alimentos duros na fase inicial da recuperação.

Outro ponto essencial é a reabilitação definitiva do dente. Como ele pode ficar mais fragilizado após o tratamento, o dentista pode indicar uma restauração resistente ou uma coroa, conforme a necessidade. Esse passo é crucial para prevenir fraturas ou falhas futuras.

A higiene bucal rigorosa, com escovação adequada, uso de fio dental e visitas periódicas ao dentista, é indispensável. Radiografias de controle ajudam a verificar se a cicatrização óssea está progredindo adequadamente.

Em resumo, o sucesso do tratamento de canal não termina na cadeira do dentista. Ele depende também do comprometimento do paciente. Dentes não restaurados corretamente, por exemplo, correm maior risco de fratura ou reinfecção. Por isso, recomenda-se fortemente a colocação de uma restauração definitiva ou coroa protética logo após o tratamento.

Complicações possíveis no tratamento endodôntico

Embora o tratamento endodôntico seja seguro e eficaz, algumas complicações podem ocorrer, ainda que raramente. Conhecer essas possibilidades ajuda a manter expectativas realistas e reforça a importância do acompanhamento odontológico.

A complicação mais comum é a dor ou sensibilidade pós-operatória, geralmente leve e temporária, controlada com analgésicos. Em casos menos frequentes, pode haver persistência de infecção, especialmente quando os canais são muito estreitos, curvos ou apresentam anatomia complexa. Nesses casos, o dentista pode indicar um retratamento ou, eventualmente, uma cirurgia apical (apicectomia).

A fratura do dente tratado também pode ocorrer, principalmente quando há grande perda de estrutura e a reabilitação definitiva é adiada ou inadequada. Por isso, a colocação de uma coroa ou reforço interno é fundamental após o término do canal.

Apesar dessas possibilidades, a taxa de sucesso do tratamento de canal é alta, especialmente quando as técnicas adequadas são aplicadas e os cuidados recomendados são seguidos corretamente.

Convite aos estudantes

Convidamos todos aqueles que apresentam sintomas como dor de dente persistente, sensibilidade acentuada ou histórico de trauma dentário a comparecerem ao consultório odontológico do campus para uma avaliação endodôntica, ou mesmo para obterem mais informações sobre o tema. Aproveite esta oportunidade para cuidar da sua saúde bucal com acompanhamento profissional!

 


 

HIGIENE ORAL: PRÁTICA DIÁRIA, IMPACTO DURADOURO

Higiene oral prática diária impacto duradouro

A escovação dentária é, sem dúvida, uma das práticas de higiene mais recomendadas em todo o mundo mas, apesar disso, ainda é frequentemente mal compreendida, negligenciada ou realizada de forma incorreta. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a escovação correta e regular dos dentes é a base para prevenir doenças bucais como cáries, gengivite, periodontite e até o mau hálito crônico. A saúde bucal, aliás, está diretamente ligada à saúde geral do organismo, com evidências científicas demonstrando associações entre doenças periodontais e condições sistêmicas como diabetes, doenças cardiovasculares e até complicações na gravidez.

Sobre a escovação dentária

A técnica de escovação mais recomendada pelos dentistas é a chamada técnica de Bass modificada, que envolve posicionar a escova em um ângulo de 45° em relação à gengiva, realizando movimentos suaves e vibratórios de “varredura” da gengiva para o dente. Isso permite a remoção eficaz da placa bacteriana acumulada entre a margem gengival e os dentes. A escovação deve durar tempo suficiente para limpar todas as superfícies dentárias e ser realizada pelo menos quatro vezes ao dia, sendo indispensável uma delas antes de dormir, momento em que a saliva, responsável por parte da proteção natural da boca, diminui drasticamente sua produção.

Escova, fio e pasta dental

A escolha da escova também influencia bastante na eficácia da escovação. Escovas com cerdas macias e cabeça pequena são as mais indicadas, pois conseguem alcançar áreas difíceis da boca sem machucar a gengiva. O uso de pastas dentais com flúor é essencial, já que o flúor fortalece o esmalte dentário e reduz o risco de cárie. No entanto, a quantidade correta também importa: o ideal é usar o equivalente a um grão de ervilha para adultos e uma quantidade ainda menor para crianças. Ao lado da escovação, o uso diário do fio dental é indispensável. Nenhuma escova de dentes, por mais avançada que seja, consegue remover totalmente a placa que se acumula entre os dentes. O fio dental, portanto, não deve ser visto como um simples complemento, mas sim como uma parte fundamental da higiene bucal completa.

Mitos sobre a higiene oral

Apesar da ampla disseminação de informações, ainda persistem muitos mitos em torno da escovação. Um dos mais comuns é o de que escovar com força aumenta a eficácia da limpeza. Na verdade, escovar com muita força pode desgastar o esmalte dos dentes, causar retração gengival e expor áreas sensíveis. Outro mito é acreditar que enxaguantes bucais substituem a escova e o fio dental. Eles podem ajudar na redução temporária de bactérias e no hálito, mas jamais substituem a ação mecânica da escova e do fio. Também é comum a ideia de que quanto mais escovações por dia, melhor. Escovar os dentes mais de quatro vezes ao dia, especialmente com força ou técnicas incorretas, pode causar abrasão dentária e sensibilidade, sem necessariamente trazer mais benefícios. Além disso, muitas pessoas acreditam que a escovação sozinha é suficiente para evitar problemas bucais. No entanto, a placa bacteriana pode se acumular em locais de difícil acesso ou devido a falhas na técnica. Por isso, consultas regulares ao dentista são essenciais para avaliar a eficácia da escovação, detectar precocemente sinais de doenças e realizar limpezas profissionais, quando necessário.

Conclusão

Manter bons hábitos de higiene bucal vai muito além da estética do sorriso. É um cuidado essencial com a saúde do corpo como um todo, impactando na autoestima, na nutrição, na fala e até nas relações sociais. Por isso, se você tem dúvidas sobre sua técnica de escovação, quer saber se está usando os produtos corretos, ou deseja avaliar a presença de placa bacteriana e a saúde das suas gengivas, agende uma consulta no consultório odontológico do campus. Um dentista pode orientar não apenas sobre os melhores cuidados com o seu sorriso, mas também contribuir significativamente para a sua saúde geral.

 


 

BRUXISMO: QUANDO RANGER OS DENTES SE TORNA UM PROBLEMA DE SAÚDE

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O bruxismo, muitas vezes subestimado ou confundido com um simples hábito, é uma condição caracterizada pelo ato involuntário de ranger ou apertar os dentes. Esse distúrbio pode ocorrer tanto durante o dia quanto durante o sono, sendo classificado, respectivamente, como bruxismo em vigília e bruxismo do sono. Atinge pessoas de todas as idades e gêneros, embora seja mais comum entre adolescentes e adultos jovens.

Causas

As causas do bruxismo são multifatoriais. Estão associadas a fatores emocionais, neurológicos e comportamentais, como estresse psicológico, distúrbios do sono, consumo de substâncias estimulantes (como cafeína, álcool e tabaco), predisposição genética e o uso de certos medicamentos, especialmente alguns antidepressivos, como os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS). Entre todos esses fatores, o estresse e a ansiedade se destacam como os principais desencadeadores, sobretudo entre os jovens, que enfrentam rotinas intensas e pressão acadêmica ou profissional.

Sintomas

Os sintomas do bruxismo podem variar de pessoa para pessoa. Os mais comuns incluem dor ou tensão na mandíbula, dor de cabeça ao acordar, desgaste dos dentes, sensibilidade dentária, estalos na articulação da mandíbula (ATM) e ruídos noturnos ao ranger os dentes, geralmente notados por alguém que dorme por perto. Além disso, o distúrbio pode provocar interrupções breves do sono, que afetam a qualidade do descanso. Em muitos casos, no entanto, o bruxismo é silencioso e só é identificado em consultas odontológicas, ao observar sinais de desgaste dentário ou retração gengival.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito, na maioria dos casos, por meio de uma avaliação clínica e do histórico do paciente. Em situações mais complexas, pode ser solicitado um exame de polissonografia, um estudo do sono que registra a atividade cerebral, respiratória e muscular durante a noite. Esse exame é especialmente útil quando há suspeitas de outros distúrbios associados, como a apneia do sono.

Tratamento

Apesar de não existir uma cura definitiva para o bruxismo, existem formas eficazes de controle. O uso deplacas oclusais (ou placas de mordida), confeccionadas sob medida por dentistas, é uma das abordagens mais comuns para proteger os dentes durante o sono. Além disso, terapias psicológicas, técnicas de relaxamento, fisioterapia e, em alguns casos, o uso de toxina botulínica (botox) para reduzir a atividade muscular, também fazem parte do tratamento. Ajustes em medicamentos e mudanças de estilo de vida, como a redução da cafeína e a melhora da higiene do sono, também são recomendados.

Mitos sobre o bruxismo

É fundamental desconstruir alguns mitos sobre o bruxismo. Um dos mais comuns é acreditar que ele é causado apenas por dentes desalinhados, quando, na verdade, fatores neurológicos e emocionais têm papel muito mais relevante. Outro mito é pensar que o problema "passa com o tempo". Na realidade, o bruxismo pode persistir por anos e causar danos irreversíveis se não for tratado. Também é incorreto achar que só quem range os dentes à noite sofre com o distúrbio, o bruxismo em vigília é igualmente comum, mas muitas vezes passa despercebido por ser silencioso.

Conclusão

Em resumo, o bruxismo é uma condição séria, com base científica sólida, que exige atenção e cuidado. Não se trata apenas de “nervosismo” ou “mania de apertar os dentes”, é um distúrbio que impacta diretamente a saúde bucal, o sono e a qualidade de vida. Portanto, se você desconfia que possa ter bruxismo ou quer saber mais sobre o assunto,procure o consultório odontológico do campus e agende uma avaliação. Cuidar da sua saúde bucal também é cuidar do seu bem-estar físico e emocional.

 


HERPES SIMPLES: SINTOMAS, TRANSMISSÃO E CUIDADOS

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O que é o herpes simples?
O herpes simples é uma infecção causada por um vírus chamado Herpes Simplex Virus (HSV). Existem dois tipos principais:
• HSV-1 (tipo 1): geralmente associado ao herpes labial e infecções orais;
• HSV-2 (tipo 2): mais comum em infecções genitais.
Na área da odontologia, o foco é principalmente no HSV-1, que causa lesões na boca, lábios e, em alguns casos, em outras partes do rosto.

Como o herpes é transmitido?
O vírus é altamente contagioso e pode ser transmitido por:
• Contato direto com lesões ativas (beijos, toque em feridas);
• Compartilhamento de objetos pessoais contaminados (copos, talheres, batons);
• Gotículas de saliva durante a fala ou tosse de alguém com lesão ativa.
É importante saber que o herpes pode ser transmitido mesmo na ausência de lesões visíveis, devido à chamada eliminação viral assintomática.

Quais são os sintomas?
Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:
• Ardência ou coceira nos lábios ou ao redor da boca (pródromo);
• Aparecimento de pequenas bolhas agrupadas, que estouram e formam feridas dolorosas;
• Vermelhidão e inchaço ao redor das lesões;
• Em alguns casos, febre, dor de cabeça e ínguas (linfonodos inchados).
No primeiro contato com o vírus (infecção primária), os sintomas podem ser mais intensos e durar até duas semanas. Já nas recorrências, as lesões tendem a ser mais leves e durar de 7 a 10 dias.

Onde o herpes aparece?
Na odontologia, as manifestações mais comuns do HSV-1 são:
• Lábios e região perioral (herpes labial);
• Gengiva e palato duro (gengivoestomatite herpética primária);
• Mucosa jugal e língua, em casos menos comuns;
• Dedos e mãos, especialmente em profissionais da saúde bucal sem proteção (herpes dos dedos, ou "panarício herpético").

O herpes tem cura?
Não. O HSV-1 permanece no corpo por toda a vida, alojado nos gânglios nervosos (estruturas que fazem parte do sistema nervoso). Ele pode ficar inativo por meses ou anos e reativar-se em momentos específicos.

O que causa a reativação do herpes?
Vários fatores podem reativar o vírus:
• Estresse emocional ou físico;
• Exposição intensa ao sol;
• Febre ou outras infecções;
• Menstruação;
• Procedimentos odontológicos com trauma em tecidos;
• Baixa imunidade.

Como é feito o diagnóstico?
Na maioria dos casos, o diagnóstico é clínico, baseado nas características visuais da lesão. Em situações duvidosas ou de infecções recorrentes graves, o dentista ou médico pode solicitar:
• Exame citológico (técnica de Tzanck);
• Teste PCR para detecção do DNA viral;
• Sorologia, para identificar anticorpos contra o vírus.

Qual é o tratamento?
Não existe cura, mas há tratamento para aliviar os sintomas e acelerar a cicatrização:
• Antivirais tópicos ou sistêmicos (como aciclovir, valaciclovir e famciclovir), indicados especialmente nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas;
• Analgésicos e antitérmicos, para controle da dor e febre;
• Cuidados locais: manter a região limpa, evitar manipular as lesões e usar protetor labial.
O uso de antivirais não elimina o vírus, mas reduz a duração e a intensidade dos surtos.

Qual o papel do cirurgião-dentista?
O dentista é fundamental para:
• Identificar lesões orais de herpes, especialmente quando aparecem pela primeira vez;
• Orientar sobre os cuidados durante as crises;
• Adiar procedimentos invasivos, como raspagens ou restaurações, em casos com lesões ativas;
• Prescrever tratamento adequado e acompanhar casos recorrentes.

Como prevenir?
• Evite contato direto com lesões (beijos, compartilhar objetos);
• Use protetor labial com filtro solar, especialmente em dias de exposição prolongada ao sol;
• Mantenha uma alimentação equilibrada e boas noites de sono;
• Reduza o estresse com práticas saudáveis;
• Nunca estoure as bolhas, pois isso aumenta o risco de contaminação;
• Procure o dentista ou médico sempre que surgirem lesões incomuns ou recorrentes.

Curiosidades e mitos
• Herpes não é sinal de má higiene. É uma infecção viral comum, e a maioria das pessoas já entra em contato com o vírus na infância.
• Você pode ter o vírus e nunca desenvolver lesões.
• Não é necessário isolar-se socialmente, mas é importante evitar beijos e compartilhar objetos durante as crises.
Conclusão
Se você tiver dúvidas sobre lesões na boca, desconforto ou sinais de herpes, procure o serviço de saúde do campus. Cuide da sua saúde bucal — ela é parte fundamental da sua qualidade de vida!

 

 


A importância das visitas regulares ao dentista durante a adolescência e a juventude

Durante a adolescência e a juventude, nossa saúde bucal enfrenta muitos desafios devido a mudanças hormonais, alimentação e o estilo de vida muitas vezes corrido e, por vezes, negligente com os cuidados pessoais. Nesse período, é fundamental adotar bons hábitos de higiene e realizar visitas regulares ao dentista para prevenir doenças bucais e garantir um sorriso saudável por toda a vida.
A adolescência é um momento crucial para o desenvolvimento completo da saúde bucal. É durante essa fase que muitos problemas dentários começam a surgir, como cáries, gengivite e problemas ortodônticos, que se não tratados a tempo, podem se agravar com o passar dos anos. Além disso, o uso de aparelhos ortodônticos, frequentemente adotados nessa faixa etária, exige um acompanhamento regular para evitar complicações como a formação de placa bacteriana e o mau hálito.
Outro fator importante é o impacto de hábitos alimentares, como o consumo excessivo de alimentos açucarados e refrigerantes, que favorecem o surgimento de cáries. A visita ao dentista é uma excelente oportunidade para que o profissional de saúde bucal possa orientar sobre a melhor forma de evitar esses problemas, além de reforçar práticas corretas de escovação e uso do fio dental.
Além de prevenir cáries e doenças gengivais, o acompanhamento odontológico durante a juventude é essencial para detectar precocemente problemas como o bruxismo (ranger dos dentes) e a má oclusão (dentes desalinhados ou mal posicionados). Se não tratados, esses problemas podem resultar em desconfortos e complicações graves, como dores crônicas, dificuldades para mastigar e, em casos mais avançados, a perda dos dentes.
Visitas regulares ao dentista também têm um papel essencial na construção de hábitos saudáveis para a vida adulta. Quanto mais cedo a pessoa adotar a prática de visitar o dentista com frequência, mais fácil será manter a saúde bucal em dia na fase adulta, prevenindo o aparecimento de doenças graves, como a periodontite, e garantindo uma boa qualidade de vida.


Convite para consulta odontológica na nossa escola
Pensando na promoção da saúde bucal de nossos estudantes, o Instituto Federal oferece, aos seus alunos, acesso gratuito a serviços odontológicos, disponibilizando um profissional qualificado para atendê-los. Este é um excelente momento para aqueles que ainda não possuem o hábito de realizar consultas regulares ao dentista, ou mesmo para quem já precisa de um acompanhamento.
Convidamos todos os estudantes a se apresentarem para uma consulta odontológica, onde poderão realizar uma avaliação completa da saúde bucal e receber orientações personalizadas.
Não deixe de cuidar de sua saúde bucal e aproveite essa oportunidade para garantir um sorriso saudável e livre de problemas.
Agende sua consulta odontológica no ambulatório do campus!

 


 O que é Pericoronarite?

A pericoronarite é uma inflamação dos tecidos moles que circundam a coroa de um dente, que pode ou não estar associada a uma infecção. Embora não seja uma condição exclusiva dos terceiros molares (sisos), a maioria dos casos ocorre nessa região, especialmente na faixa etária entre 15 e 21 anos, que é o período de erupção desses dentes.

As principais causas da pericoronarite são:

• Higiene bucal deficiente;

• Dente parcialmente erupcionado;

• Dente retido por mau posicionamento ou falta de espaço.

Os principais sinais e sintomas da pericoronarite incluem:

• Dor moderada a intensa na área afetada, especialmente ao mastigar;

• Inflamação da gengiva;

• Limitação na abertura da boca;

• Mau hálito persistente.

Diagnóstico e tratamento:

O diagnóstico da pericoronarite é realizado pelo cirurgião-dentista através de uma avaliação clínica, que inclui exame intraoral e análise dos sintomas. Em alguns casos, radiografias são necessárias para avaliar a posição dos dentes na arcada dentária, o que auxilia na definição do plano de tratamento mais adequado, seja ele conservador ou cirúrgico. É importante ressaltar que, se a extração dos terceiros molares for indicada, realizá-la precocemente pode proporcionar um prognóstico mais favorável em termos de segurança cirúrgica e recuperação.

Prevenção:

Para evitar complicações como dor intensa ou a necessidade de cirurgias mais invasivas, é fundamental o diagnóstico precoce, obtido através de uma consulta odontológica. Portanto, agende uma consulta no ambulatório odontológico do Ifes Campus Santa Teresa e previna-se contra os desconfortos e possíveis complicações que a pericoronarite pode causar.

 

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Mononucleose (Doença do Beijo)

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A mononucleose, frequentemente chamada de "doença do beijo", é uma infecção viral comumente causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), pertencente à família dos herpesvírus. Embora o EBV seja o agente mais frequente, outros vírus, como o citomegalovírus (CMV), também podem ser responsáveis por essa condição. A mononucleose afeta principalmente adolescentes e jovens adultos, mas pode ocorrer em qualquer faixa etária. Sua transmissão é fácil, especialmente pelo contato com a saliva de pessoas infectadas, o que torna o beijo uma das formas mais comuns de disseminação. Embora não haja um tratamento antiviral específico, a doença tende a melhorar por si mesma após algumas semanas.

Sintomas
Os sintomas da mononucleose podem variar, mas os mais típicos incluem:
• Febre alta, frequentemente acompanhada de calafrios.
• Dor intensa na garganta, com presença de placas brancas.
• Linfonodos inchados e sensíveis, principalmente no pescoço e atrás das orelhas.
• Cansaço extremo e sensação de mal-estar generalizado, podendo durar semanas ou até meses.
• Dor de cabeça e dores musculares.
• Em alguns casos, aumento temporário do fígado e baço, causando desconforto abdominal.
• Erupções cutâneas, embora raras, também podem ocorrer.
Os sintomas geralmente começam a aparecer entre 4 a 6 semanas após a exposição ao vírus, e a fase aguda da doença pode durar entre 2 a 4 semanas. Entretanto, o cansaço e o mal-estar podem persistir por mais tempo.

Transmissão
A mononucleose é altamente contagiosa e se espalha principalmente pela saliva de pessoas infectadas. Além do beijo, o vírus Epstein-Barr pode ser transmitido por meio do compartilhamento de utensílios pessoais, como copos e talheres, ou até mesmo por secreções nasais. Em casos mais raros, o vírus pode ser transmitido por transfusões de sangue ou, ainda, por via sexual. A principal forma de prevenção é evitar o contato direto com a saliva de pessoas infectadas e adotar hábitos de higiene, como lavar as mãos regularmente.

Diagnóstico
O diagnóstico da mononucleose é feito por meio da análise dos sintomas clínicos e do histórico médico do paciente. Testes laboratoriais, como o exame de sangue que verifica a presença de anticorpos contra o EBV, podem ser realizados para confirmar a infecção. O hemograma também pode mostrar um aumento no número de linfócitos atípicos, células sanguíneas que indicam infecção viral. Caso os sintomas persistam por mais de duas semanas, é essencial consultar um médico para garantir o diagnóstico correto e iniciar a abordagem adequada.

Tratamento
Não existe um tratamento antiviral específico para a mononucleose, já que a doença tende a se resolver por conta própria. O tratamento é focado no alívio dos sintomas e no apoio ao corpo durante a recuperação. Recomenda-se o descanso adequado, hidratação constante e o uso de medicamentos para controlar a febre e as dores no corpo. Gargarejos e sprays podem ser usados para aliviar a dor de garganta. Além disso, é importante evitar atividades físicas intensas, especialmente se houver aumento do baço, para prevenir possíveis complicações. O processo de recuperação pode levar de uma a duas semanas, mas o cansaço excessivo pode persistir por mais tempo.

Possíveis Complicações
Embora a maioria das pessoas se recupere completamente sem problemas graves, a mononucleose pode ocasionar algumas complicações, como:
• Ruptura do baço: O aumento do baço pode torná-lo vulnerável a lesões graves.
• Infecções secundárias: Como infecções bacterianas na garganta ou nos pulmões.
• Problemas hepáticos, incluindo hepatite em casos mais raros.
• Anemia ou trombocitopenia: Diminuição dos glóbulos vermelhos ou plaquetas no sangue, em casos graves.
Além disso, a infecção pode se tornar crônica em situações raras, o que exige acompanhamento médico contínuo.

Considerações
Se você estiver apresentando sintomas como febre, dor de garganta, aumento dos linfonodos ou cansaço excessivo, ou se simplesmente tiver mais dúvidas sobre a mononucleose, é fundamental procurar atendimento médico para um diagnóstico preciso e orientações adequadas. Para os alunos do Ifes Campus Santa Teresa, o serviço de odontologia está disponível para esclarecer dúvidas e oferecer o apoio necessário. Não hesite em buscar ajuda, pois o acompanhamento correto é essencial para uma recuperação rápida e sem complicações.


Halitose: Causas, Diagnóstico e Tratamento

halitose 

A halitose, popularmente conhecida como mau hálito, é uma condição caracterizada por odores desagradáveis na boca. Embora seja comum e afete uma grande parcela da população, pode gerar desconforto social e afetar a autoestima dos indivíduos. A halitose não é uma doença em si, mas um sintoma que pode ter diversas causas e, em muitos casos, pode ser tratada com mudanças na higiene oral e na alimentação.
Causas da Halitose
A halitose pode ser causada por fatores bucais e extrabucais. Entre os principais fatores bucais, destacam-se:
• Má higiene oral: O acúmulo de restos de alimentos e placa bacteriana na língua, gengivas e dentes pode levar à proliferação de bactérias que produzem compostos sulfurados voláteis (CSV), responsáveis pelo mau odor.
• Doenças periodontais: Gengivite e periodontite podem resultar em inflamação e infecção gengival, contribuindo para o mau hálito.
• Saburra lingual: Camada esbranquiçada ou amarelada que se forma na língua devido ao acúmulo de bactérias e células descamadas.
• Cáries dentárias: Cavidades nos dentes podem servir de nicho para a proliferação bacteriana.
• Xerostomia (boca seca): A saliva tem função de limpeza e neutralização de ácidos na boca. A redução da produção salivar pode favorecer o acúmulo de bactérias e, consequentemente, o mau hálito.
Já os fatores extrabucais incluem:
• Distúrbios digestivos: Refluxo gastroesofágico pode levar ao retorno de ácidos e odores estomacais para a boca.
• Problemas respiratórios: Sinusites, amidalites e outras infecções do trato respiratório podem contribuir para a halitose.
• Doenças sistêmicas: Diabetes, insuficiência renal e hepática podem causar alterações metabólicas que afetam o hálito.
• Dieta inadequada: Alimentos como alho, cebola e condimentos fortes podem liberar compostos que são eliminados pelo hálito.
• Tabagismo e consumo de álcool: Fatores que contribuem para o ressecamento da boca e favorecem a proliferação bacteriana.
Diagnóstico
O diagnóstico da halitose pode ser realizado através de uma anamnese detalhada e exames clínicos. Alguns métodos incluem:
• Avaliação clínica pelo profissional de saúde bucal: O dentista pode identificar fatores locais que contribuem para o problema.
• Halímetro: Aparelho que mede a concentração de compostos sulfurados no hálito.
• Teste organoléptico: Avaliação direta do hálito por um profissional treinado.
• Exames complementares: Em alguns casos, exames laboratoriais podem ser solicitados para identificar causas sistêmicas.
Tratamento e Prevenção
O tratamento da halitose depende da sua causa. Algumas medidas gerais incluem:
• Higiene bucal adequada: Escovação dos dentes após as refeições, uso do fio dental e limpeza da língua são essenciais para reduzir a proliferação bacteriana.
• Uso de enxaguantes bucais: Alguns enxaguantes podem ajudar a reduzir a carga bacteriana na boca.
• Estimulação salivar: Mastigação de alimentos fibrosos, hidratação adequada e uso de gomas sem açúcar podem ajudar a manter a produção salivar.
• Tratamento de doenças periodontais e cáries: Consultas regulares ao dentista para remoção de tártaro e tratamento de lesões dentárias.
• Mudanças na alimentação: Evitar alimentos que contribuem para o mau hálito e manter uma dieta equilibrada.
• Controle de fatores sistêmicos: No caso de halitose de origem extrabucal, é fundamental tratar a condição subjacente.
Conclusão
A halitose é um problema comum que pode ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas. Identificar a causa e adotar medidas preventivas e terapêuticas são essenciais para garantir um hálito saudável. Nesse sentido, a visita regular ao dentista é fundamental para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado da condição.
Cientes da importância da saúde bucal, lembramos aos alunos da instituição que podem procurar o atendimento odontológico disponível para avaliação, orientação e, se necessário, tratamento especializado.

 


a importância da higiene bucal completa

A Importância da Higiene Bucal Completa: Escovação e Uso do Fio Dental

Manter um sorriso bonito e saudável é fundamental não apenas para a autoestima, mas também para a saúde geral. A higiene bucal vai muito além da simples escovação; envolve uma rotina completa que inclui também o uso do fio dental, visitas regulares ao dentista e a aplicação de técnicas adequadas de escovação.

O Papel da Escovação Correta

A escovação adequada é essencial para a prevenção de cáries, gengivite e periodontite. Ao longo do dia, a placa bacteriana se acumula nos dentes e gengivas, podendo levar a diversos problemas bucais se não for removida corretamente. Além disso, a escovação também contribui para a manutenção do hálito fresco.

Para garantir uma escovação eficaz, é importante seguir algumas recomendações:

  • Frequência: Escove os dentes pelo menos quatro vezes ao dia, especialmente após as refeições principais.
  • Tempo: A escovação deve durar cerca de dois a três minutos.
  • Técnica: Posicione a escova em um ângulo de 45º em relação à gengiva e faça movimentos suaves e circulares.
  • Tipo de escova: Prefira escovas de cerdas macias para evitar danos ao esmalte dentário e à gengiva.
  • Creme dental com flúor: O flúor fortalece os dentes e previne cáries.
  • Não esquecer a língua: A língua também acumula bactérias e deve ser escovada regularmente.

A Técnica de Bass para Escovação Eficiente

Uma das técnicas mais recomendadas pelos dentistas é a técnica de Bass, considerada eficaz para a remoção da placa bacteriana junto à linha da gengiva. Nessa técnica, a escova deve ser posicionada em um ângulo de 45º em relação aos dentes, com as cerdas voltadas para a linha gengival. Em vez de movimentos amplos, a escova deve ser movimentada suavemente para frente e para trás, com pequenas vibrações, sem pressionar excessivamente.

A técnica de Bass é particularmente eficaz porque foca na remoção de bactérias que se acumulam na região crítica entre o dente e a gengiva, ajudando na prevenção de doenças periodontais. Além disso, é uma técnica acessível e pode ser facilmente incorporada à rotina diária com um pouco de prática.

A Importância do Uso do Fio Dental

A escova de dentes, por mais eficiente que seja, não consegue remover todos os resíduos e bactérias entre os dentes. O fio dental complementa a escovação ao alcançar essas regiões, prevenindo o acúmulo de placa e evitando doenças como cáries e gengivite.

Os principais benefícios do uso regular do fio dental incluem:

  • Prevenção de cáries: Elimina restos de alimentos e placa entre os dentes.
  • Saúde gengival: Reduz o risco de gengivite e periodontite.
  • Melhora do hálito: Remove partículas que podem causar mau hálito.

Para garantir um uso eficaz, é importante seguir algumas recomendações:

  • Frequência: Utilize o fio dental pelo menos uma vez ao dia, preferencialmente antes de dormir.
  • Quantidade: Corte cerca de 40 cm de fio dental e enrole nas pontas dos dedos médios.
  • Técnica: Deslize suavemente o fio entre os dentes, fazendo um movimento de "C" para envolver cada dente sem machucar a gengiva.

Hábitos Complementares para uma Higiene Bucal Eficiente

Para uma higiene bucal completa, é importante combinar a escovação e o uso do fio dental com outros hábitos saudáveis:

  • Alimentação equilibrada: Reduzir o consumo de açúcar ajuda a prevenir cáries.
  • Visitas regulares ao dentista: Exames preventivos a cada seis meses garantem a detecção precoce de problemas bucais.
  • Evitar o tabaco: Fumar prejudica a saúde bucal, aumentando o risco de doenças gengivais e cancro oral.
  • Hidratação adequada: Beber água ajuda na produção de saliva, que naturalmente limpa a boca.

Conclusão

A combinação de uma escovação adequada — especialmente utilizando técnicas eficazes como a de Bass — e o uso regular do fio dental é essencial para manter a saúde bucal em dia. Além de proporcionar um sorriso bonito, esses hábitos previnem doenças dentárias e contribuem para o bem-estar geral. Investir na higiene oral é um cuidado que traz benefícios duradouros, melhora a qualidade de vida e reflete uma atitude consciente com a própria saúde.

Para aqueles que desejarem aprofundar seus conhecimentos ou tirar dúvidas sobre técnicas de escovação, uso correto do fio dental ou cuidados bucais em geral, o consultório odontológico do Ifes Campus Santa Teresa está à disposição para contribuir ainda mais para a promoção da saúde bucal da comunidade.

Agende sua consulta!

 

 


 afta

Afta: O que é, causas, sintomas e como tratar

O que é uma afta?

A afta, também conhecida como úlcera aftosa, é uma ferida superficial, geralmente arredondada, com bordas vermelhas e centro esbranquiçado ou amarelado. Costuma aparecer na parte interna das bochechas, lábios, língua, gengivas ou palato (céu da boca). Embora possa surgir isoladamente, algumas pessoas desenvolvem aftas recorrentes, o que caracteriza uma condição chamada estomatite aftosa recorrente.

Classificação das aftas

As aftas podem ser classificadas em:

• Menores: são as mais comuns, medem menos de 1 cm e curam-se espontaneamente em até 14 dias, sem deixar cicatriz;

• Maiores: maiores que 1 cm, mais profundas e podem demorar semanas a cicatrizar, podendo deixar cicatriz;

• Herpetiformes: múltiplas pequenas aftas (geralmente 1-3 mm) que podem se agrupar, simulando lesões herpéticas.

Causas mais comuns

A origem exata das aftas ainda não é totalmente compreendida, mas existem vários fatores associados ao seu aparecimento:

• Traumas locais: morder acidentalmente o interior da boca, uso de aparelhos ortodônticos ou escovação agressiva;

• Estresse e ansiedade: muito comuns em períodos de provas e trabalhos;

• Alterações hormonais: especialmente em mulheres;

• Deficiências nutricionais: falta de ferro, vitamina B12 e ácido fólico;

• Doenças autoimunes ou inflamatórias, como a Doença de Crohn;

• Alergias alimentares ou sensibilidade a certos alimentos (chocolate, café, comidas ácidas);

• Predisposição genética.

Fatores agravantes

• Tabagismo;

• Higiene oral deficiente;

• Uso de pastas de dentes com lauril sulfato de sódio (LSN), que pode irritar a mucosa oral.

Sintomas

• Sensação de ardor ou formigueiro antes da afta surgir;

• Dor localizada, agravada por contato com alimentos ou bebidas;

• Ferida arredondada, branca ou amarelada com borda avermelhada;

• Dificuldade em mastigar ou falar. Em casos mais graves ou quando múltiplas aftas aparecem ao mesmo tempo, pode haver febre e mal-estar geral.

Diagnóstico diferencial

É importante distinguir aftas de outras lesões orais, como:

• Herpes labial (causada por vírus, geralmente fora da boca).

• Candidíase oral (fungo).

• Lesões cancerígenas, que não cicatrizam e exigem investigação imediata. (Atenção!)

Tratamento

A maioria das aftas cura-se espontaneamente em 7 a 14 dias. No entanto, alguns cuidados podem acelerar o processo e aliviar o desconforto:

• Evitar alimentos ácidos, salgados ou muito temperados;

• Manter uma boa higiene oral, com escovas macias e sem agredir as lesões;

• Usar bochechos com solução antisséptica ou água morna com sal;

• Aplicar pomadas tópicas com anestésico local ou corticóides prescritos por um profissional capacitado: odontólogo;

• Suplementação vitamínica, caso haja deficiências, prescrito por um profissional da área;

• Uso de remédios naturais como própolis, aloe vera ou bochechos com camomila, sob orientação.

Impacto na qualidade de vida

Aftas recorrentes podem afetar a alimentação, sono e interação social, principalmente em crianças e adolescentes.

Prevenção

• Utilização de escovas com cerdas macias;

• Evitar pastas com LSN (detergente e agente espumante comum em cremes dentais);

• Manutenção de uma dieta equilibrada rica em vitaminas;

• Redução do estresse;

• Consultas regulares ao dentista.

Quando procurar ajuda profissional?

Se as aftas forem muito frequentes, extremamente dolorosas, durarem mais de 3 semanas ou vierem acompanhadas de febre, é importante procurar um dentista ou um médico para investigação mais aprofundada. Quando necessário, a comunidade escolar pode contar com os profissionais de saúde do Ifes Campus Santa Teresa para orientação e atendimento.

Conclusão

As aftas são incômodas, mas geralmente inofensivas. Com cuidados simples e atenção aos fatores desencadeantes, é possível aliviar os sintomas e prevenir novas ocorrências. Para os estudantes, cuidar da alimentação, controlar o stress e manter uma rotina de higiene oral adequada são passos essenciais para evitar este problema.


 Gengivite e Periodontite: o que são e como evitar?

A saúde da boca vai muito além de ter dentes brancos e alinhados. Cuidar das gengivas é fundamental para manter um sorriso bonito e, mais importante, saudável. Dois problemas muito comuns, especialmente entre os jovens e adultos, são a gengivite e a periodontite.

O que é a Gengivite?

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A gengivite é uma inflamação das gengivas provocada principalmente pelo acúmulo de placa bacteriana — uma película pegajosa repleta de microrganismos que se forma continuamente sobre os dentes quando a higiene bucal é inadequada. Sem a devida remoção, essa placa pode se endurecer, formando o tártaro, que agride e irrita os tecidos gengivais.

Sintomas da Gengivite:

- Gengivas vermelhas e inchadas;

- Sangramento ao escovar os dentes ou usar fio dentário;

- Mau hálito persistente;

- Gengivas sensíveis ao toque.

- Boa notícia: a gengivite é reversível com cuidados adequados de higiene oral e visitas regulares ao dentista.

O que é a Periodontite?

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A periodontite é uma evolução mais grave da gengivite. Se a inflamação não for tratada a tempo, as bactérias podem atingir os tecidos mais profundos que sustentam os dentes, como o osso e o ligamento periodontal (tecido muito fino, parecido com fibras elásticas, que fica entre o dente e o osso da boca).

Sintomas da Periodontite:

Todos os sintomas da gengivite;

- Retração gengival (as gengivas “descem” e os dentes parecem mais longos);

- Formação de bolsas periodontais entre o dente e a gengiva (quando a gengiva se afasta da base do dente, deixando parte da raiz exposta);

- Dentes “amolecidos” ou a abanar;

- Perda dentária em casos avançados.

A periodontite é irreversível, mas pode ser controlada com tratamento especializado para evitar a progressão.

Causas e Fatores de Risco:

- Má higiene oral (escovagem e uso irregular do fio dentário);

- Tabagismo;

- Stress (que reduz a imunidade);

- Má alimentação;

- Genética (histórico familiar);

- Doenças como diabetes;

- Alterações hormonais (ex. gravidez, adolescência).

Como Prevenir?

- Escovar os dentes com creme dental com flúor após as refeições;

- Utilizar o fio dental diariamente para remover resíduos de alimentos e placa entre os dentes;

- Ir ao dentista a cada seis meses, mesmo na ausência de dor ou sintomas;

- Evitar fumar — o tabaco agrava a inflamação e dificulta a cicatrização;

- Manter uma alimentação equilibrada rica em vitaminas C e D.

Tratamento

- Para Gengivite:

- Melhorar a higiene oral em casa;

-Limpeza profissional no dentista.

Para Periodontite:

- Raspagem e alisamento radicular: procedimento profissional de limpeza profunda para remover tártaro e bactérias das bolsas gengivais;

- Uso de antibióticos: prescritos pelo cirurgião-dentista, quando necessário, para controlar a infecção;

- Cirurgias periodontais: indicadas e realizadas por periodontistas em casos mais avançados da doença;

- Acompanhamento contínuo: monitoramento regular feito pelo profissional especializado para evitar a progressão da doença e manter a saúde periodontal.

Conclusão

A gengivite e a periodontite são problemas sérios, mas totalmente evitáveis com bons hábitos de higiene bucal desde cedo. Quanto antes você começar a cuidar da sua saúde bucal, maiores serão as chances de manter seus dentes naturais ao longo da vida.

No Ifes Campus Santa Teresa, os estudantes contam com o atendimento odontológico, que está à disposição para orientações, avaliações e acompanhamento clínico. Aproveite essa oportunidade e não deixe para depois — agendar consultas regulares é fundamental para prevenir problemas e garantir gengivas saudáveis, que são essenciais para a sua saúde geral!

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