Ir direto para menu de acessibilidade.
Portal do Governo Brasileiro
Página inicial > Área do estudante > Orientações de Saúde
Início do conteúdo da página

Orientações de Saúde - Novembro Azul

Publicado: Terça, 06 de Agosto de 2024, 09h25 | Última atualização em Quinta, 07 de Novembro de 2024, 09h18

Índice de Artigos

Novembro Azul: mês da conscientização sobre o câncer de próstata

O que é?

A próstata é uma glândula do homem, localizada abaixo da bexiga, em frente à porção final do intestino (o reto) e que envolve o canal por onde passa a urina (a uretra). A doença acontece quando as células dessa glândula se multiplicam de forma desordenada e descontrolada, causando tumores, algumas vezes malignos”.

Causas:

Há fatores que podem aumentar o risco do câncer de próstata, entre eles a idade. “Sabemos que a chance de ter a doença aumenta com o envelhecimento do indivíduo, sendo uma doença muito mais frequente após os 60 anos”. A obesidade e o histórico familiar da doença também são aspectos que podem aumentar as chances de surgimento do problema.

Sintomas:

De forma geral, o câncer de próstata pode ser uma doença silenciosa, ou seja, pode não apresentar nenhum sintoma. No entanto, com o avanço da doença, podem surgir alguns sintomas, como dificuldade, dor ou ardência para urinar, sangue na urina e sensação de não esvaziamento completo da bexiga. Em fases ainda mais avançadas, o pacienta também pode sofrer com emagrecimento e dores na coluna, por exemplo.

Diagnóstico:

Para fazer o diagnóstico do câncer de próstata, alguns exames são indicados, como o PSA (exame de sangue que quantificar o antígeno prostático específico) e o toque retal. Ao serem observadas alterações nesses exames e nos de imagem (ultrassom, tomografia e ressonância magnética), existe a necessidade de realizar uma biópsia. “A biópsia é o procedimento que, de fato, vai confirmar o diagnóstico da neoplasia. Nesse procedimento, ocorre a retirada de fragmentos pequenos da próstata, que serão analisados no laboratório para confirmação da doença.

Tratamento:

O tratamento depende diretamente da extensão da doença. No caso de estar localizada, podemos lançar mão da cirurgia, radioterapia combinada ou não à hormonioterapia. Já nos casos mais avançados pode-se ainda indicar quimioterapia, fármacos nucleares, novos agentes hormonais na forma de comprimidos. Todas essas possibilidades de tratamento hoje disponíveis dependem de avaliação médica criteriosa e multidisciplinar.

O papel da atividade física:

A prática regular de atividade física é fundamental para reduzir o risco de desenvolvimento da doença, assim como pode ajudar os pacientes que foram diagnosticados com o problema e estão em tratamento. A literatura científica nos mostra que os exercícios físicos contribuem para uma melhora geral do quadro de saúde e redução do risco de desenvolvimento de tumor, especialmente em relação a pessoa com comportamento sedentário

 

Fim do conteúdo da página