Orientações de Saúde - Novembro Azul
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Novembro Azul: mês da conscientização sobre o câncer de próstata
O QUE É?
“A próstata é uma glândula do homem, localizada abaixo da bexiga, em frente à porção final do intestino (o reto) e que envolve o canal por onde passa a urina (a uretra). A doença acontece quando as células dessa glândula se multiplicam de forma desordenada e descontrolada, causando tumores, algumas vezes malignos”.
CAUSAS
Há fatores que podem aumentar o risco do câncer de próstata, entre eles a idade. “Sabemos que a chance de ter a doença aumenta com o envelhecimento do indivíduo, sendo uma doença muito mais frequente após os 60 anos”.
A obesidade e o histórico familiar da doença também são aspectos que podem aumentar as chances de surgimento do problema.
SINTOMAS
De forma geral, o câncer de próstata pode ser uma doença silenciosa, ou seja, pode não apresentar nenhum sintoma.
No entanto, com o avanço da doença, podem surgir alguns sintomas, como dificuldade, dor ou ardência para urinar, sangue na urina e sensação de não esvaziamento completo da bexiga. Em fases ainda mais avançadas, o pacienta também pode sofrer com emagrecimento e dores na coluna, por exemplo.
DIAGNÓSTICO
Para fazer o diagnóstico do câncer de próstata, alguns exames são indicados, como o PSA (exame de sangue que quantificar o antígeno prostático específico) e o toque retal.
Ao serem observadas alterações nesses exames e nos de imagem (ultrassom, tomografia e ressonância magnética), existe a necessidade de realizar uma biópsia.
“A biópsia é o procedimento que, de fato, vai confirmar o diagnóstico da neoplasia. Nesse procedimento, ocorre a retirada de fragmentos pequenos da próstata, que serão analisados no laboratório para confirmação da doença.
TRATAMENTO
“O tratamento depende diretamente da extensão da doença. No caso de estar localizada, podemos lançar mão da cirurgia, radioterapia combinada ou não à hormonioterapia. Já nos casos mais avançados pode-se ainda indicar quimioterapia, fármacos nucleares, novos agentes hormonais na forma de comprimidos. Todas essas possibilidades de tratamento hoje disponíveis dependem de avaliação médica criteriosa e multidisciplinar.
O PAPEL DA ATIVIDADE FÍSICA
A prática regular de atividade física é fundamental para reduzir o risco de desenvolvimento da doença, assim como pode ajudar os pacientes que foram diagnosticados com o problema e estão em tratamento.
A literatura científica nos mostra que os exercícios físicos contribuem para uma melhora geral do quadro de saúde e redução do risco de desenvolvimento de tumor, especialmente em relação a pessoa com comportamento sedentário.
Dr. Rafael Rossi Cassaro
CRM 6753
Médico IFES Santa Teresa
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