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Orientações de Saúde - Outubro Rosa

Publicado: Terça, 06 de Agosto de 2024, 09h25 | Última atualização em Terça, 15 de Outubro de 2024, 14h37

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Mulher: seu corpo, sua vida. Esse é o tema da campanha do Ministério da Saúde em 2024 para conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo do útero, em alusão ao mês Outubro Rosa. Simbolizada por um autoabraço, reafirmando o protagonismo feminino e valorizando o autocuidado, a campanha foi lançada na terça-feira (01/10) e será veiculada na TV, rádio, internet e em locais de grande circulação de pessoas em todas as regiões do país.
“Essa mobilização coloca nós, mulheres, em primeiro plano, respeitando as nossas individualidades e valorizando o ato de observar o próprio corpo. O mês Outubro Rosa vai além da cor rosa, agregando como cores a diversidade dos tons de pele das mulheres brasileiras”, defende a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçando que a campanha deste ano busca estimular a conexão das mulheres com a saúde, de forma que a prevenção e o diagnóstico precoce sejam algo contínuo em suas vidas e não apenas no mês de outubro.

Segundo Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente em mulheres, após o câncer de pele. Para o Brasil, foram estimados 73,6 mil novos casos em 2024, com um risco de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. É relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima desta idade a incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. O Ministério da Saúde afirma que cerca de 17% dos casos podem ser evitados por meio de hábitos de vida saudáveis.

O câncer do colo do útero, por sua vez, é o segundo tipo mais comum entre as mulheres no mundo, depois do câncer de mama, e a principal causa de morte por câncer entre mulheres em muitos países. No Brasil, é o terceiro tumor mais incidente na população feminina com 17 mil novos casos por ano no triênio 2023-2025, correspondendo a uma taxa de incidência de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres.

Para a ministra Nísia Trindade, é preciso que a mulher conheça seu corpo para conseguir identificar quando algo não está certo e buscar atendimento. “É fundamental mantermos o nosso acompanhamento de saúde em dia. Essa é a melhor maneira de prevenir o câncer e outras enfermidades”, afirma.

Prevenção, diagnóstico e tratamento
Cuidados como a prática de atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas, por exemplo, ajudam a reduzir o risco de câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor. Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou não câncer de mama. Para a investigação, além do exame clínico das mamas, exames de imagem podem ser recomendados, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. Prevenção, diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). A transmissão ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasões (desgaste por atrito ou fricção) microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital. O uso de preservativos durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal.
A vacinação contra o HPV é a medida mais eficaz de se prevenir contra a infecção. A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS. Além disso, o exame preventivo contra o HPV - Papanicolau - é um exame ginecológico comum para identificar de lesões precursoras do câncer do colo do útero.

CÂNCER DE MAMA

⦁ Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor;
⦁ Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
⦁ Alterações no bico do peito (mamilo) como retrações;
⦁ Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;
⦁ Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.

⦁ Autoexame;
⦁ Exame clínico das mamas;
⦁ Exames de imagem como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética;
⦁ Biópsia, técnica que consiste na retirada de fragmentos do nódulo ou da lesão suspeita.

⦁ Cirurgia;
⦁ Radioterapia;
⦁ Quimioterapia;
⦁ Hormonioterapia;
⦁ Terapia biológica.

CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
Sinais e sintomas

⦁ Pode não apresentar sintomas em fase inicial;
⦁ Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual;
⦁ Secreção vaginal anormal;
⦁ Dor durante a relação sexual;
⦁ Dor abdominal;
⦁ Queixas urinárias ou intestinais.


Diagnóstico
⦁ Exame pélvico e história clínica;
⦁ Exame da vagina, colo do útero, útero, ovário e reto por meio de avaliação com espéculo;
⦁ Toque vaginal e toque retal;
⦁ Exame preventivo (Papanicolau);
⦁ Colposcopia;
⦁ Biópsia.


Tratamento
⦁ Eletrocirurgia;
⦁ Quimioterapia;
⦁ Radioterapia.

“O câncer de mama e o câncer de colo de útero são dois dos mais comuns entre mulheres no Brasil. Mas existe cura e prevenção. O diagnóstico e o tratamento para todos os tipos de câncer estão disponíveis no SUS, assim como a vacina HPV, para prevenção do câncer de colo de útero, e a mamografia, para a prevenção do câncer de mama”.

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